O transtorno sexual parafílico é caracterizado por desejos sexuais incomuns (parafilias). Quando tais desejos trazem prejuízo e sofrimento emocional ao paciente, dizemos se tratar de um transtorno. Ou seja, a fantasia sexual não é uma doença, mas sofrer por determinado fetiche sim. 

Para que uma fantasia se torne um transtorno, o indivíduo é consumido por sentimentos de culpa, ansiedade, vergonha, inadequação social, depressão, dentre outros sintomas. Tais condições prejudicam a vida particular e profissional de quem sofre com o distúrbio.

Os transtornos parafílicos mais comuns incluem:

• Voyeurismo (espiar pessoas em atividades privadas);
• Exibicionismo (expor genitais em locais públicos, ou para outras pessoas sem consentimento);
• Frotteurismo (se esfregar em outras pessoas sem consentimento);
• Masoquismo sexual (submeter-se à humilhação, dor ou sofrimento);
• Sadismo sexual (submeter outras pessoas à humilhação, dor ou sofrimento);
• Pedofilia (interesse sexual por crianças, um crime previsto no código penal brasileiro);
• Fetichismo (utilização de objetos inanimados ou interesse sexual por outras partes do corpo que não as genitais);
• Escatologia telefônica (telefonemas obscenos);
• Necrofilia (interesse por cadáveres);
• Zoofilia (interesse por animais);
• Clismafilia (interesse por enemas);
• Urofilia (interesse por urina);
• Coprofilia (interesse por fezes);
• Dentre outras parafilias não especificadas. 

Todo transtorno sexual, seja parafílico ou não, deve ser tratado e cuidado de maneira a garantir melhor qualidade de vida ao paciente.

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